A propósito da criação da figurinha do advogado de família, disse o senhor bastonário da Ordem dos Advogados, "o conceito é este: o advogado é um conselheiro que todo o cidadão deve ter". A presunção da utilidade que o fulano destila em relação à própria espécie é desmedida. E, para além disso, faltam-lhe os fundamentos que lhe permitam explicar por que é que um advogado é preferível a um padre, a um(a) amante, a um croupier, a um barman, a um broker, a um dealer ou a uma assistente social como consultor ou conselheiro jurídico. Segismundo.