A polaroid estampada na página doze da edição de hoje do Público condensa graficamente a cerimónia de apresentação de Causas de Cultura, a sebenta que reporta os feitos de um fulaninho que quer assomar a senhor presidente da República. O panorama reportado na referida polaroid é sinistro. A fauna constante é medonha. Excepção para o cisne de louça que esteve entre o senhor dr. Pedro Santana Lopes e um espelho. Não pode ele ser confundido com as más companhias que circunstancialmente, ontem à noite, o cercaram no Grémio Literário. Fosse ele criatura de sangue e, por certo, não se disporia a tão inclemente e aviltante figuração. Já bem lhe teria bastado a desgraça de em pequeno, pouco depois de saído da casca, o terem confundido com um pato. Segismundo.