Nas páginas trintas quatro e cinco da edição de hoje do Diário de Notícias é possível encontrar o conforto da voz de um danado. “Agustina é uma figura essencial na ficção, não tem parceiro. Ao pé dela, falar do Saramago é como falar do cão...”, disse Luiz Pacheco. Pode não gostar-se do gajo. Julgá-lo acintoso. Maledicente. Raivoso. Abjecto. Cromo. Decrépito. Senil. Mas, seja qual for o juízo, não se lhe pode recusar a razão. Segismundo.