O povo, essa mole de gentios figurada em juízo e ordem, na sua acção ordinária tem já suficiente capacidade de destruição. Conceder-lhe o direito de voto e tornar equivalente qualquer voto foi, portanto, um erro. Acentuou a propensão ao colapso das composições sociais, no sentido em que, ao massificar o voto, potenciou e estendeu o poder popular e ecológico de destruição. Em última instância, entenda-se, o povo é uma arma de destruição em massa. Ou seja, uma desgraça. Nicky Florentino.