A época natalícia, esta em particular, a de dois mil e três, é a mais recomendável para se discutir o tópico aborto. Antes de mais, porque por estas alturas se celebra o nascimento do menino Jesus, a mais improvável criança, fruto da mais implausível fecundação. Depois porque se ficou a saber que, conforme suspeitas havidas, a senhora princesa Di ou ex-princesa Di estava grávida quando pereceu. Este é, pois, o zeitgeist, o tempo propício para a reflexão e para o debate sobre o aborto. Melhor não há. Segismundo.