Um dia o cansaço cercou-o e tomou-o. Vacilou. Não se rendeu ele, porém. Resistiu, primeiro. Reagiu, depois. A sua fé escorou-se em bastiões que ele não conhecia em si. No entanto, no princípio da reacção, perguntou, ó deus!, se existes, porque não me falas? Deus não lhe respondeu. Deus não responde por si. Mas por interposta pessoa. A própria. Que é onde o pecado se domicilia. É por isso que a resposta que é possível encontrar não convence. Deveria haver outra forma mais segura de diálogo com deus. Uma via mais directa. Que não tivesse a própria criatura interpelante como canal. Ou eco. O Marquês.