<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-7878673483950887896', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2003-11-14


Ouvi. O Governo da pátria – governo com maiúscula, mais por convenção do que por convicção – decidiu promover e patrocinar a evacuação da jornalista da SociedadeIndependentedeComunicação ferida no exercício do ofício numa frente qualquer do cenário iraquiano. Ao abrigo de que critério ou fundamento político ajuizado não se sabe. Também não tem que se saber. Há transcendências que não são de se saber. O Estado tem sempre os seus segredos. Pois a transparência é uma exigência a que os poderes, incluindo os democráticos - sobretudo os democráticos -, jamais conseguirão corresponder. Começa aí a hipótese da discricionariedade. Umas vezes isso é bom. Outras vezes isso é mau. Na política não há exactidões, assim como não há constantes. E esse facto é simultaneamente o fundamento da sua dimensão irónica e da sua dimensão trágica. Seja como for, aconteça o que acontecer, as televisões transmitem. Os gentios, como telespectadores, agradecem. Provavelmente, comovidos. Pois não há nada que valha mais uma lágrima genuína do que a real sorte dos nossos. Se são nossos, amamo-los. Desesperamos por eles. E perdoamos ao Estado, essa comum besta, as indevidas intromissões onde era suposto, nunca!, meter o bedelho. Nicky Florentino.


Enviar um comentário

2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).