<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-7878673483950887896', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2003-11-19


Perguntou-se ele sobre o tipo de criatura a quem concederia crédito pelas respectivas palavras ou acções. Pensou pouco. Pensou lento. Talvez a quem carrega botijas de gás butano, foi o que pensou. Pensou um pouco mais, mas não tanto que deixasse de ser pouco o que pensou. Não há gente desta em Lisboa, pois não?, inquietou-se. Não. Então não pode ser, assim arrumou ele o pensamento, pensando para consigo. E continuou como antes, a suspeitar de todos. Pois do pouco que um dia ele pensou mais demoradamente fez-se-lhe juízo que a confiança é um engano que se deve evitar. Por defeito, entendem uns. Por virtude, entendem os que entendem. As coisas são simples. O que se sabe, sabe-se. Por aqui, por se saber, está dispensada a confiança. O que não se sabe, não se sabe. E, por aqui, pode confiar-se. Porém, é um risco confiar. Podem as coisas, sempre, não ser como são confiadas. E antes não há como saber se assim é. Apenas depois é que se sabe isso. E depois, quando é de não confiar antes, é sempre tarde. É o tempo em que já dói. E se há que doer, que doa aos outros. Ele, embora pouco, assim pensou. O Marquês e Segismundo.


Enviar um comentário

2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).