Disse o senhor dr. primeiro-ministro, “é meramente burocrática a distinção entre ameaça interna e ameaça externa”. Meramente burocrática não é. Mas, sim, é verdade, a distinção tem o seu quê de burocrática. Ele há ameaças externas que moram cá dentro da pátria, ele há ameaças internas cujo domicílio é para além das fronteiras. O que quer dizer que o inimigo é ubíquo. E que, como dito na oração, ele está no meio de nós. Portanto, só há três opções ajuizadas. Ou a confissão. Ou o suicídio. Ou a ofensa legítima. Nenhuma outra hipótese permite confinar a ameaça e reduzir os riscos. Nicky Florentino e Segismundo.