As coisas são o que são. Nem mais nem menos. Mas ninguém tem o dom de assim, singelamente, sem mais ou menos, as ver. Pois que vê-las é vê-las como é possível vê-las, sob condição e em circunstância, nunca na sua integridade original ou substantiva. Adiante.
A entrevista do senhor dr. secretário-geral do PS mereceu eco num quarto de página, a onze, do Público. A visita de uma pequena comitiva de deputados socialistas aos hospitais de Santiago do Cacém mereceu eco em meia página, a doze, também do Público. Por qual razão assim foi pouco importa. O tempo é um limite. E as coisas são o que são, mas vistas no tempo e com o tempo. Acontece igual com as notícias. Nicky Florentino e Segismundo.