Quando enamorados, os homens transformam-se em seres patéticos, em entes atoleimados, capazes de proezas inenarráveis, como cuspir na própria mãe ou afirmar que aquele fulgor que os preenche plenamente no instante estender-se-á até ao cabo do tempo da respectiva vida. Nas mulheres a metamorfose de que padecem por paixão ou amor não é menor. Tornam-se elas, de serigaitas, em senisgas. Seja num caso, seja noutro, confrange. O Marquês.