As notícias sobre os inviesados processos de colocação discricionária de alguns professores são sintomáticas do colapso do Estado da pátria. Estado que é Estado não cede às manias privadas dos gentios. O Estado ou é uma besta ou não é Estado. Pelo que, se o senhor dr. secretário de Estado da Administração Educativa despachou o que despachou como despachou, triunfou o amor ou a amizade entre gentes, quando, suposto, era que a aplicação das regras do aparelho público fosse sine ira et studio. Sinal, portanto, de que essa entidade apodada de sociedade civil é insidiosa. E não o chão virtuoso que tantos proclamam. Pelos amantes ou pelos amigos, tudo. Pelos outros que são os outros, nada. Ou logo se vê. Como na selva. Uns comem-se aos outros. A dieta do costume. Nicky Florentino.