É bizarra a propensão ao recurso das escutas telefónicas. O facto não abona muito em favor da salubridade da ordem. Mas fazerem-se gravações de conversas de putativos suspeitos e não escutá-las é o cúmulo. Sobretudo por implicar desperdício. Um desperdício de direitos – o que para o caso pouco importa. E um desperdício de recursos, humanos e financeiros – o que, isso sim, não é dispiciendo. Depois queixam-se da senhora dr.ª ministra de Estado e das Finanças, a megera da fazenda. Pelo que se vê, sem qualquer razão. Nicky Florentino e O Marquês.