Como cantado na canção, “o cidadão bem informado lê o jornal e vê têvê”. Utilizou, quando era manha fazê-lo, o napster. Sabe o que é o share. Não faz rafting. Tem um blog. Não apreciou o último celulóide dos manos Cohen. É pouco Cohen. Tem saudades do Fargo. Sabe que Portland não é cidade estranha ao Oregon. Sabe que o déblio do Georg W. Bush é um déblio de Walker. Encontra-se com a solidão. Não se lamuria do abandono. Interessa-se pelas oscilações do Dow Jones. Sabe o que é o PSIVinte. Mas não joga na bolsa. Tem uma biblioteca. Sabe que o Jack Daniels é mais verdadeiro do as narrativas bíblicas. Suspeita que o fim do mundo está cada vez mais próximo. E, depois de tudo isto, conforta-se por ninguém se interessar puto pelo mundo. O mundo de cada um é já tanto que o que sobeja é preocupação de outros. É sempre assim. Uma perseguição. E a volúpia da fuga. A ressaca vem, quando vem, apenas depois. E é esse o tempo do conforto. Nunca antes. Antes ou é ilusão ou é imaginação. Segismundo.