<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5515885\x26blogName\x3dAlbergue+dos+danados\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://alberguedosdanados.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://alberguedosdanados.blogspot.com/\x26vt\x3d-7878673483950887896', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>
Albergue dos danados

Blog de maus e mal-dizer 

2003-11-13


Ninguém pode amar o que não tem. O amor ao que não se tem não é amor. É, sim, imaginação. Ou, em hipótese mais deplorável, delírio. Pelo que o único amor possível, o único verdadeiro e derradeiro amor é o amor que não é, por não poder ser, correspondido. É o amor de uma pessoa por uma coisa ou entidade coisificada. O amor não se dá. O amor apropria. O amor entre pessoas é uma forma degenerada de amor. Não é amor, portanto. Aliás, bem entendido, até o amor próprio, o amor de uma pessoa a si mesma, é impossível. Ninguém se ama a si mesmo. Pois a faculdade do amante não é passível de auto-devolução. O mais que aquilo que habitualmente se julga amor a si próprio consegue ser é o negativo da soberba relativamente aos outros. Quais outros?, os outros todos. Nem mais um nem menos um. Não por acaso, o amor é uma invenção da burguesia. A única classe revolucionária. Aquela que sabe o que é a propriedade e o que é a modernidade. Segismundo.


Enviar um comentário

2003/2024 - danados (personagens compostas e sofridas por © Sérgio Faria).