Posso?, perguntou ela, ao mesmo tempo que, toc-toc, tocou na porta e, acto contínuo, a abriu. Supreendeu-os, a ele e à outra, no momento em que ele cravava a sua virilidade nessa outra. Haverá quem pergunte se sobreviveram. Sabe-se que houve quem tivesse ouvido gemidos. Não se sabe se de dor, se de gozo. Esse é o mistério. Mas ela, altiva, tem fama de não perdoar. E menos ainda, egoísta que é, de partilhar. Chamam-lhe a matadora, porque matar é o seu ofício. O Marquês.