Num artigo da edição de 12 de Outubro d’The Washington Post, foi proposto o neologismo idiocracia para reportar a forma de intervenção política directa dos gentios, sem a intermediação de órgãos constituídos. Era argumentado ainda nesse artigo, tomando como paradigma e referência o processo político californiano, que era nesse sentido que as democracias se estavam a recompor. Ora, o Nuno, por não se antever a chamar idiocrata a alguém sem a provável retaliação pelo apodo usado, rogou à Charlotte uma pronúncia sobre o caso. A Charlotte acedeu. E, ao temor do Nuno, respondeu, assim, "Não lhe agrada o epíteto de idiocrata porque é uma palavra cuja fonética se aproxima perigosamente da palavra idiota (e que significa em grego antigo, o indivíduo - a raiz é a mesma: ídios). O exercício, nesse caso, será o de se lembrar da palavra putativo, que significa suposto, e que não tem nada a ver com putas". O que significa que, tal como é putativo, Bragança fica longe, muito longe daqui. Segismundo.