Cena dois
O pai, “ó meu amigo! com nome de bicho felino que já não há na Malcata, como vai vocelência?”, perguntou em saudação a um colega de emprego.
O amigo, “ó meu amigo! como nome de toro onde Cristo foi cravado, cá vou andando, cá vou andando, muito obrigado; e a vida de vocelência?, como vai ela?”, agradeceu e retribuiu a saudação.
O pai, “vai bem, vai bem; só tenho um problema que me assola o espírito, sabes?, a minha filha quer muito ser médica – ela até tem muito jeito para isso –, mas...”, disse.
O amigo, “ó meu amigo, não digas mais, tens toda a razão; aliás, é para isso que servem os amigos?, não é?”, dispôs-se a ajudar.
(Continua). O Marquês.