Olho a representação. Vejo o filho, por criação, de um carpiteiro galileu, concebido sem sémen, ungido para, em carne, ele ser aquele que é, crucificado na cruz. Não o acredito. Tão pouco, porém, o esqueço ou desprezo. Enquanto personagem é provavelmente o super-herói com a humanização mais plausível e reconhecida. Não há, pois, como não considerar algumas das suas propagandeadas virtudes. Nem que seja como limite: tende-se a elas, contudo jamais se tangem ou alcançam. Por isso, o pecado é simultâneo da condição humana. Embora exista sempre a hipótese da redenção. No que não é diferente do poker. Apenas o croupier é outro e sem paramentos. Segismundo.