Para “prestar contas sobre o que vai fazer” é, segundo o senhor dr. Luís Delgado, um dos motivos pelos quais o insigne George Walker Bush discursou aos seus concidadãos na noite do pretérito domingo. Repito, “para prestar contas sobre o que vai fazer”. Ora, esta justificação é um autêntico disparate. Pois, como bem explicou o senhor dr. ministro da Administração Interna – que não percebe puto de economia ou de finanças –, a propósito do dispêndio implicado com a remessa de um contingente de gêéneérres para o Iraque, “seria descabido fazer contas quando estamos em processo de execução de despesa”. Como está bem de ver, súmula, as contas fazem-se e prestam-se é no fim. Nunca antes. Pois antecipar na aritmética é apenas dar para o disparate. Mais ainda quando se está a falar da aritmética de alguém que trocou a verdade exacta de uma garrafa de Jack D. pela verdade vaga anunciada na Bíblia. Nicky Florentino.