O discurso é eloquente. Disse o senhor dr. Manuel Monteiro, “na verdade, não conhecia o dr. Portas. Nunca o conheci. Hoje tenho a firme convicção de que ele nunca foi meu amigo”. O curioso é que a criatura, tempos houve, teve a firme convicção de que o senhor dr. Paulo Porta era seu amigo. O que quer dizer que as firmes convicções, essas sim, se mantêm e lhe merecem inabalável confiança. O tempo, o raio do tempo, é que corre e muda tudo. Embora, como em qualquer senão, o folhetim do estranho caso dr. Portas e mr. Monteiro há muito estivesse escrito. É isso o destino, ainda que destino taqueopariu. Por isso, os conservadores, mais do que qualquer outra fauna, o sofrem merecida e prazenteiramente, os lorpas masoquistas. O Marquês.