Apontar os imigrantes como quem aponta o diabo é infeliz acto, particularmente quando o indicador se dirige suportado na autoridade de uma aritmética lapuz, que conta como equivalente o que é diferente. O José, clarividente, apostou-o. Mas a propósito disto, o senhor dr. António Pires de Lima, porta-voz do CDS/PP, provavelmente de dedo em riste, apontou, em prosa, “o dr. Pacheco Pereira deve sofrer de algum complexo em relação ao líder do CDS/PP, pois tem uma obsessão em atacar o dr. Paulo Portas”. Fraca suposição, a do senhor dr. porta-voz do CDS/PP, por embrulhar complexos e obsessões. De qualquer modo, diga-se, se for verdade a dita suposição, é galharda, valente e terapêutica a obsessão do José. Se for mentira, não se nota, mas revela-se o ressabiado do senhor dr. porta-voz do CDS/PP. Seja como for, o José é bom companheiro, não tem a mania que é timoneiro e sabe onde é fica a Marmeleira. Infinitas vantagens sobre as vozes e os porta-vozes cujos directos ou ecos não chegam ao céu. Aliás, nunca chegarão. O que não é um questão de neurónios, mas de ruminação. Segismundo.