Ela, olha!, a lua!, está tão bonita, disse, apontando o satélite. Ele, não é a lua, é um candelabro de luz fosca, confrontou-a. Estás a brincar, não estás?, perguntou, intrigada, ela. Não e vou magoar-te, respondeu ele. E assim foi. Com o consentimento testemunhal da noite, amputou-lhe, cerce, o indicador com que ela apontara a lua. E ela, dorida, chorou, enquanto ele, concentrado, olhava a lua, a lua plena, como nunca a tinha visto, nova. O Marquês.