O Público, hoje, na capa, sobre uma fotografia de Martin Amis, gravou o seguinte apelo de atenção para o suplemento Mil Folhas: "evocação de Lenine". O lapso é evidente. Na capa do dito suplemento lê-se, sob o nome Martin Amis, "a evocação de Estaline". O deslize poderia ter levado a escrever, na fronha do diário, «evocação de Rasputine», mas, não!, tinha de ser «evocação de Lenine». O nome de qualquer mau-ine servia perfeitamente. Como habitualmente, nestas circunstâncias recomenda-se o divã terapêutico. Uma sondagem aos fundos da alma, para lá da fronteira dos recalcamentos, e tudo se esclarecerá devidamente. É que nestes lapsos não há acasos. Qualquer que seja o seu pretenso tipo. Segismundo.