O senhor dr. director-adjunto do vetusto Diário de Notícias, a propósito dos frementes incêndios que lavram aí pelos territórios nacionais além, entende que "o fascínio da palavra, do dossier e da análise deixa pouco espaço para a acção. Pôr em práticas teorias é bem mais difícil do que elaborar interessantes estudos que nunca saem do papel e do arquivo morto das repartições". Vai daí, no impulso que segue, sugere que "neste frenesim, talvez fosse interessante ouvir o que têm a dizer as principais celuloses do país. Até porque a maior, o consórcio Portuce-Soporcel, ainda é do Estado...". Como está bem de ver, um verdadeiro teórico não sentenciaria melhor ou sequer de modo mais interessante o assunto. Será que o homem está a necessitar de ir ao divã? Segismundo.