"Ai!, não sejas bruto", afastou-o, em imperativo, ela. As palavras foram poucas, mas tonificaram-lhe, a ele, em reforço, a vontade de a morder. Mais. E, ordenado pela frémita vontade, não se fez rogado. Agarrou-lhe os cabelos, puxou-os, obrigando a cabeça dela a inclinar-se para o lado de que estava mais afastado, e cravou-lhe os incisivos na carne do ombro. Ela gritou, ela chorou, ela implorou para que ele estancasse o acto, mas tudo isso apenas lhe atiçou o gozo e o obrigou ainda mais ao sangue dela. Rasgou-a. Ele não sabe se foram as lágrimas ou o sangue, mas vê-la assim, sofrida, felicitou-o. Percebeu-se-lhe a satisfação estampada no rosto depois do esgar. O Marquês.