A propósito do bloqueio do acesso a lugares da administração pública, confessou a senhora dr.ª ministra de Estado e das Finanças, “foi uma medida que eu tomei muito constrangida. Foi uma medida necessária, não a mais correcta. Foi a medida mais estúpida que tomei e irei tomar”. Ora, como se não tivesse bastado a estupidez de, mesmo que apertada pelas circunstâncias, ter decidido o que decidiu quando decidiu, a senhora dr.ª ministra de Estado e das Finanças reincidiu na estupidez, reconhecendo publicamente a estupidez da decisão tomada antes. Que, caridosamente, alguém informe a senhora dr.ª ministra de Estado e das Finanças que, chiu!, ó senhora, isso é demais, assim como o défice do Orçamento do Estado. Pois é norma categórica, em política e não só, que a estupidez deve ser disfarçada ou calada. Não, nunca, ostensiva ou confessada. Nicky Florentino.