Paira uma confusão danada para aí, no plano da vida dos gentios. É tempo de festas e romarias e o povo quer festas e romarias. E festas e romarias é automaticamente sinónimo de chegar fogo ao cabo dos foguetes e esperar que, pum!, pum!, pum!, estrilhem sonoros estampidos lá nos altos. Festa que é festa é assim mesmo. Por isso, senhores do mando, não obstem ao povo o suado prazer de lançar e ouvir foguetes. Se assim fosse, certamente que o povo deixaria de se sentir confortável na sua condição. E talvez até começasse a cismar em trepar a sulista, elitista e liberal. O que não augura sossego ou ordem. Que ardam as florestas, mas que a identidade da ralé seja preservada!, esse, sim, o verdadeiro património da pátria. Assim como o portento da nacional indústria de pirotecnia. É só ver os lumes que por aí ruminam. Nicky Florentino.