Adolfo, já rapazote, afirmou a intenção de usar bigode. Não uma bigodaça. Nem uma barba desgrenhada, como a dos judeus. Mas um bigode. Mais pequeno e certo. Que não parecesse ridículo. E veio-lhe esta ideia da lembrança da sua primeira vítima. Foi um rato. De bigodes compridos. E brancos. Por eles, quase que o rato pareceu a Adolfo uma criatura de Deus. Coisa que ele, desalmadamente, queria ser. O Marquês.