O povo, em estado de gente, brame e exulta quando entende serem vitórias suas. E na celebração desse júbilo, os gentios são de comer, beber, mandar foguetório, ouvir estampidos, pum!, pum!, pum!, ver o fogo de artifício, apanhar as canas, bailar e vivar, tudo à fartazana. Assim foi, na passada noite, em Canas de Senhorim e em Fátima, em razão dos indígenas, por lhes haver sido anunciado um município lá para a terra, se começarem a sentir donos do seu destino. Porque a pobre ralé está em festa, por ora, não convém desiludi-la. As ilusões não matam. Apenas acabam. Nicky Florentino.