O vala comum deve ser habitado por algum hermafrodita ou coisa do género, que não é bem género, apenas coisa. Então não é que o blog nos promete o lado negro da coisa... e, vá lá saber-se porquê – se é mesmo que há porquês nisto –, para além de se afirmar in love pelo crooner Antony, a caridosa alma por lá domiciliada debita améns que nunca mais acabam ao concerto de Lou Reed acontecido no final da última semana em Coimbra. Pobre e atormentado espírito, cujos recalcamentos civilizacionais transmutam o frouxo em algo que tange o sublime. É caso, seguro, para o divã, oráculo onde todos os mistérios encontram resposta. Ou, pelo menos, a plausível narrativa exacta. Segismundo.